depois de muitos rabiscos no meu caderninho de desenho, cansei e resolvi partir para a ação. não dá prá perder muito tempo em pesquisas e estudos, sob o risco de perder-se a sanidade. encontrar as imagens perfeitas é uma ilusão, porque a gente vai evoluindo, mudando de gosto e de estilo; se a gente perde muito tempo procurando a perfeição, o trabalho não sai. além do mais, o resultado final nunca é exatamente igual ao que se planejou. as coisas vão mudando à medida que as cores vêm, acrescenta-se aqui, tira-se ali, nunca se sabe o que se vai encarar quando se lança à aventura da tela ou da folha de papel. navegar é preciso, criar não é preciso...

como estou fazendo quase um reality show de um processo de pintura, acho bom falar um pouquinho do material que eu uso no trabalho. começando pelo suporte, que se chama illustration board por aqui e que eu nunca sei como chamar em português porque nunca vi esse material pelas bandas tupiniquins. vou aqui chamando de prancha de ilustração.


a prancha de ilustração é quase como um papel-cartão extra rígido. o face onde se trabalha é branca, levemente texturada, e o verso é colorido e não dá prá aproveitar para um trabalho normal. a marca que eu uso é a Crescent, que tem um preço legal e boa qualidade. há pranchas de ilustração adequadas para todo tipo de midia, a que eu uso é feita para segurar mídias aguadas e airbrush. ela não tem a maciez do papel, portanto é meio estranho trabalhar nela com lápis no início. no entanto, trabalhos a grafite ficam uma beleza, sem contar que você pode errar e apagar à vontade, sem danificar o papel - a não ser que insista no grafite super macio, que tende a ser muito escuro, ou que use use pontas muito finas e duras com muita pressão, porque pode sulcar.

a prancha de ilustração é perfeita para quem, como eu, trabalha com toneladas de pigmento e centenas de camadas de aquarela, o que deformaria qualquer papel comum. também tem a vantagem de aguentar as técnicas mais hardcore, especialmente de raspagem de pigmento quando você comete algum erro ou não gosta do resultado e quer fazer de novo.

na mesinha ao lado eu tenho aquarelas Winsor & Newton, em tubos e pastilhas, pincéis redondos diversos de números 00 a 5, pincéis chatos e os indefectíveis pincéis de bambu chineses. dois potes de água limpa, palheta, lápis, lapiseiras, esfuminhos e borrachas. papel toalha é um item indispensável.

começo adicionando novos elementos ao desenho, pensados nos meus últimos estudos...

... um feto bem na altura do útero da figura de base. o vértice do triângulo que aponta para baixo vai dar aí - manifestação do Divino no plano físico. uma espiral forma o desenho do útero e do feto - a espiral dourada da geometria sagrada, símbolo da harmonia e precisão do Cosmos. o útero está circundado por uma flor de pétalas largas, que possivelmente será um lotus, mas ainda não sei. da flor saem gotas em direção do solo - que vou representar num dos painéis adicionais, agora chamado de painel Sul, abaixo deste, que se transformou no painel central. o curioso é que eu desenho as gotas com as pontinhas viradas para baixo, como se elas tivessem vindo da terra, e não o contrário... isso me lembrou algumas imagens do Arcano XVIII do Tarot, A Lua, onde a figura da Lua parece sugar gotas da terra. como o painel Sul vai trazer uma representação da Lua, tenho a impressão que mais coisa virá daí. notem que o desenho das gotas ao contrário não foi intencional!


... galhos, folhas, abstrações, espirais, espirais, espirais.

agora é hora de resolver os problemas que apareceram desde que o trabalho tomou um rumo diferente. como eu comecei a ter outras idéias quando já tinha construído as figuras no meu suporte definitivo, tive que fazer várias adaptações ou teria que refazer os desenho. mas até que a coisa se revela não tão dramática quanto eu pensei.

problema 1 - a composição da estrela de seis pontas. depois de vários cálculos a estrela acaba se encaixando bem no trabalho, embora os lados não tenham ficado lá muito exatos. mas não tem problema, porque a diferença não parece mesmo ser perceptível. para solucionar o problema da visibilidade da estrela, resolvo construir os triângulos que a formam de espirais e flores, dando uma organicidade que se harmoniza com o objeto (árvore) e dispensa a precisão matemática. acho que na foto abaixo dá prá se ter uma idéia (aumentei o contraste para tornar visíveis as linhas ainda clarinhas que compoem os triângulos, visíveis sobre as figuras.)


problema 2 - colocação do triângulos no centro do quadro. a estrela aqui precisa ficar mais ou menos centralizada, a fim de equilibrar a composição. como não tem muito jeito de fazer isso sem deformar os triângulos, a solução encontrada foi eliminar uma polegada à esquerda do quadro. faço isso colocando fita adesiva para delimitar minha área de trabalho. prá não ter que soltar a prancha de ilustração da prancha de madeira que me serve como suporte, resolvo que vou cortar o quadro depois que estiver pronto, o que é bem temerário porque, se algum erro ocorrer no corte, bye bye pintura. mas como já fiz isso sem nenhum problema, tenho confiança que tudo correrá bem também desta vez (gulp!)

faixa extra de fita adesiva colocada para a direita, marcando uma polegada a menos na minha área de trabalho.

o toque final antes de começar a aquarelar o desenho é transformar uma das mulheres em anciã, prá dar a elas aquele caráter de Deusa Tríplice que eu mencionei antes. escolho a da direita, que desde o iniciozinho já parece bem mais adiantada em anos do que as outras. curioso é que ela é a única que mostra mais da própria face.

work in progress: Tree of Life

work in progress: Tree of Life

o trabalho final, antes de aquarelar:

work in progress: Tree of Life

the zodiaque series - gemini

Aquarela e lápos sobre papel,
9 x 12 pol
2009

$100

the zodiaque series - scorpio

Aquarela e lápis sobre papel,
9 x 12 pol
2009

$100

wow, estou tão feliz com minha entrevista no Abbey on the Arts! muito obrigada a doce Christine por ser tão gentil e respeitosa. a versão traduzida para o português estará logo logo por aqui. por enquanto, fiquem com a versão original em inglês.

comecei essa semana uma série inspirada nos doze signos. o primeiro é Gêmeos (o meu!), que já está pronto (foto do processo aí embaixo.) estou agora trabalhando no signo de Escorpião. quando estiver pronto scaneio os dois e publico. minha intenção é dar a eles um certo feeling japonês, com rostos usando aquelas maquiagens de gueixa que eu adoro, e abstrações mais fluidas ao redor.



gosto muito de ter projetos diferentes em mãos, assim posso passar de um para outro conforme minha inspiração e disposição (muito gemininano isso...) e essas pinturas mais rápidas são uma ótima forma de exercício e definição de elementos estilísticos.

uma coisinha que acabei de notar no meu estudo, no caderninho de desenho: o triângulo apontado para baixo aponta exatamente para o ventre da figura de base da árvore. pro útero. olha que coisa mais linda: a manifestação do Divino Espírito na gestação de um ser vivo no plano físico (caramba, eu sou super sensível a essa coisa de gestação de bebês e maternidade e a ligação espiritual da coisa, me deu até vontade de chorar agora.) só isso já dá espaço para um outro trabalho diferente.

o Luís me deixou ainda a pouco um comentário muito lindo que eu acho que vale a pena responder em forma de post, mais tarde. Luís, obrigada. serviu igualmente como uma ajuda conceitual pra minha árvorezinha. outra bela idéia veio na forma de uma imagem maravilhosa que a querida Dee me mandou ontem, e que é parte do filme novo do Lars Von Trier, Antichrist:

um dia antes de viajar eu estava meio obcecada com a Árvore da Vida. estava me sentindo meio bloqueada - talvez porque estivesse tão cansada e com os olhos doloridos e pesados. mas decidi começar uma pesquisazinha sobre o assunto, já que o meu conhecimento sobre árvores da vida é meio genérico. deu prá perceber o quão complexo é o mito, já que ele existe em praticamente tudo que é cultura desse mundo.

trabalhar com mitos é um campo meio traiçoeiro. quanto mais longe você vai no estudo, mais animado fica quando vê as coisas se desdobrando e se ligando à outras, especialmente dentro de você mesmo. as idéias começam a pipocar de todo canto e você acaba ficando frustrado porque é simplesmente impossível colocar tudo o que você imagina numa pintura. melhor ir com calma, começar pelo básico e ouvir sua voz interna.

a Árvore da Vida é basicamente uma metáfora para a forma como todas as criaturas vivas estão entrelaçadas e ligadas a essa grande rede chamada Universo. microcosmo e macrocosmo, céu e terra. olhando o meu tosco estudo, noto que a composição das figuras forma uma tríade - Virgem, Mãe e Anciã? - e que, além de não mostrarem os rostos, suas cabeças são quase que as pontas de um perfeito triângulo.



então eu adiciono outro triângulo, com a ponta virada para baixo. o Selo de Salomão, espírito e matéria, macrocosmo e microcosmo, assim em cima como embaixo. se eu tivesse planejado isso tudo não sairia tão perfeito.

então agora dá prá ver a loucura que é essa coisa de criar arte. por isso é que na maioria das vezes eu não entro em desespero quando me sinto bloqueada. eu sei que o próprio trabalho (?) vai acabar me apontando o que ele quer, e que as coisas cedo ou tarde acabam se encaixando.

agora eu tenho um problema. acabo de descobrir que a estrela de seis pontas apareceu no meu caderninho de desenho quando eu já tinha o lápis prontinho, no suporte definitivo. que as cabeças não estavam tão alinhadinhas, a simetria do triângulo não era a mesma. seria meio louco rejeitar o primeiro trabalho e começar outro, mais "dentro das regras" - mesmo porque, um segundo trabalho nunca é igual ao primeiro similar. pode ficar melhor, ou pior. eu não quero arriscar. fico com o primeirão, e aceito o desafio de criar uma solução pictórica que sugira, ou simule os triângulos.

outro problema: o "tronco da árvore" está ocupando mais de 60% da área da prancha (ou placa... tô achando que chamar de prancha cai melhor) de ilustração. ok, as três mulheres estão bacanas e tudo, a composição é atrativa o suficiente, mas é uma Árvore da Vida, tem que ter uma grande e luxuriante copa.

a solução vem na forma de quadrinhos adicionais, um no topo e e um de cada lado. gosto da idéia, vai ficar parecendo um "joguinho" de quadros, parecido com um tríptico, só que com mais de 3 painéis. e, em cada painel, que tal representar um dos quatro elementos, ou as quatro estações? as quatro estações são um símbolo perfeito para o próprio ciclo da vida.

dou uma olhada em imagens de Árvore da Vida pela web. encontro muitas com galhos em forma de espirais. eu pinto um bocado de espirais, mas eu queria algo diferente, já que espirais parecem ser um tipo de clichê árvoredavidiano. é preciso fugir dos clichês sempre que possível. but... espirais são símbolos de vida! eles representam ciclos, evolução, fertilidade. o espiral é uma das representações mais antigas do poder da Deusa. meu herói, o Klimt, certamente sabia o que estava fazendo quando pintou sua famosa e fantástica Árvore da Vida. como é que eu posso fugir disso?

só que eu quero mais em cada um dos painéis. quero mais símbolos, não somente pássaros, peixes (peixes na árvore, sim. adoro peixes em lugares inusitados.) e outros bichinhos. estou agora explorando um pouquinho de Cabalah e tentando achar relações com a árvore da vida cabalística e a minha. não sei nada de Cabalah e nunca tirei um tempo prá estudar, então acho que pelo menos agora tenho uma boa desculpa para começar a entender um pouquinho.



Estudos para pássaros.

voltei.

a semana que passou se foi numa rapidez incrível. pensei que ia descansar e criar, mas que nada: meu marido estava escalado para pintar as salas de estar e jantar dos meus sogros, e eu, claro fui ajudar. mesmo com esse problema de lombalgia horroroso que não me deixa fazer muito esforço físico. mas eu fiquei com uma pena danada do coitado, fazendo tudo sozinho. e claro, não resisti à tinta e aos rolos. porque eu curto pintar paredes, principalmente quando estão fadadas a serem coloridas.

enquanto isso, a casa aqui está mergulhada no caos eterno. marido fazendo reformas e consertos cabeludos aqui e ali. tudo fora de lugar. minha área de trabalho agora funciona num canto da sala de jantar, que se transformou também (provisoriamente) em depósito de tralhas-esperando-por-um-lugar-para-serem-colocadas. e eu, cada vez mais pegando ó-d-i-o de objetos e móveis. até entendo o fetiche que a maioria das pessoas tem por objetos, mas eu pareço estar cada vez mais achando inútil ficar acumulando coisas cuja única função é apenas serem vistas. fiquei horrorizada, por exemplo, com a quantidade de troços inúteis que minha sogra tem, e que só servem para encher armários e cristaleiras, igualmente inúteis. levou mais tempo tirar tudo de lugar, embrulhar cada peça quebrável em folhas de jornal intermináveis, mover e proteger os móveis, do que a pintura propriamente dita.

tenho uns dois desenhos a lápis para serem aquarelados e idéias de projetos menores. a Árvore da Vida está ficando cada vez mais "concreta", pelo menos no plano das idéias, e o trabalho vai acabar ficando maior do que eu pensei. estou ansiosa prá por a mão na massa. depois conto os insights que tive antes de viajar.

+

ah, sim!! ele está no novo livro do Mick Mercer, Music to Die For. orgulho grande.



espero que todos tenham tido um lindo Dia das Mães, como o meu.

vou ficar sem internet por alguns dias, kiddos. volto na semana que vem, espero que com algo novo prá mostrar a vocês.

decidi me dar um intervalo mais prolongado do triptico e trabalhar em um projeto diferente. já que eu havia planejado inscrever uma peça na linda exposição Embracing Our Differences, decidi começara trabalhar nela. achei que esta pudesse ser uma boa oportunidade de mostrar em mais detalhes como eu crio e executo um trabalho - e o quão errático e maluco o processo todo pode ser.

a imagem a ser inscrita na exposição não deve ser muito complexa, mas antes transmitir a idéia de aceitação e tolerância às diferenças de uma forma direta. às vezes não é muito fácil prá mim pensar com simplicidade - mas não porque eu planeje isso. tive então a idéia de criar um grupo de figuras andróginas de cores diferentes emergingo da terra. as figuras não deveriam mostrar em seus corpos nada que lembrasse gênero ou raça. as cores seriam as comuns, tipo vermelho, verde ou amarelo, e não cores de pele. a intenção aqui não é a de focar em uma diferença específica, apenas de lembrar que todos somos irmãos porque nascemos do mesmo jeito e quando morremos, morremos do mesmo jeito e voltamos para a Terra que nos deu origem.

quando ainda não tenho idéia do que quero pintar, eu geralmente alimento a minha cabeça com imagens, vídeos e música. na maioria das vezes minha busca não dura muito. eu tenho muita facilidade para imaginar coisas, e às vezes apenas uma única visão de padrões nas asas de um pássaro, um belo tecido drapeado ou um incomum céu poente são o suficiente para me encher de cores e formas. e quando eu quero colocar um grupo de pessoas numa pintura preciso primeiro fazer alguns estudos a fim de encontrar uma composição harmônica. então vou para a minha coleção de referências, abro o Photoshop e começo a escolher fotos e brincar com elas, posicionando-as até criar uma composição que me agrade. é quando o trabalho de verdade começa e mais idéias sugem. às vezes o próximo passo é copiar a imagem num esboço tosco no meu caderno de desenho e começar a criar a partir dela. outras vezes, quando eu tenho uma clara idéia do que eu quero, vou direto para a placa de ilustração (ainda não sei como chamar illustration board em português...) como a imagem ainda não está bem definida na minha cabeça, é melhor fazer uns estudos primeiros.

no caderno de desenho as coisas começam a mudar. primeiro, percebo que as figuras entrelaçadas parecem melhores com os seios que lhes são de direito. a idéia inicial para o projeto começa a se esmigalhar. segundo, começo a ver galhos saindo dos braços e dos cabelos. o grupo de figuras agora é uma grande árvore.

ok, podemos usar a árvore para representar estrutura, por exemplo. diferenças estruturam o mundo, fazem dele um lugar mais rico e interessante. só que agora as figuras têm seios, são mulheres. desconfio que minha idéia esteja se dissolvendo cada vez mais.

agora eu não sei o que fazer com uma grande árvore cujo tronco é formado por três mulheres entrelaçadas. mas eu amo a idéia, e quero prosseguir. só que não é mais um projeto para o Embracing the Differences. é algo diferente que ainda não sei o que é.

a palavra veio à minha cabeça do nada: Árvore da Vida.

eureka!! o que poderia ser mais apropriado para uma árvore da vida do que uma árvore feita de mulheres? fico super animada. quase imediatamente começo a desenhar as figuras na placa, usando lápis 2H e HB.


raminhos surgindo de dedos...

é por isso que eu digo que muitas vezes as nossas criações não pertencem realmente à nós. elas parecem ter vida própria. não importa o plano que tracemos para elas, elas podem acabar se tornando uma coisa totalmente diferente. nós artistas somos só um canal.

terminei o lápis hoje, ou pelo menos o que eu chamo "o básico". ao fim do processo eu conserto o que eu julgo serem falhas e realço as sombras usando um lápis mais macio (geralmente 2B ou mesmo 4B, mas nada mais macio que isso).




agora é quando começa a diversão. o próximo passo é criar os abstracionismos e definir os ramos, folhas e outros elementos que eu quero na árvore. confesso que ainda não estou bem certa do que colocar além de pássaros e animais. uma Árvore da Vida é algo importante e merece ser bem pensada a respeito. vamos ver que tipo de insight me vem à cabeça nos próximos dias.

no último fim de semana o carteiro me deixou uma coisinha da Australia...



The Small Tapestry é um jornal distribuído pelo Pagan Awareness Network a seus membros. é muito bem feito e informativo. a edição de outono vai trazer minha peça "The Chemistry" na capa. thank you Veronica and PAN folks, I loved it!

meus cartões de visita chegaram hoje, e eu estou novamente impressionada com a qualidade do trabalho da PsPrint. o único ponto negativo foi totalmente minha culpa: acho que meus dados ficaram muito pequenos e clarinhos, meio perdidos no meio de tanta arte. :(


novamente minha camera e seu maravilhoso macro não fazem justiça às coisas, mas dá prá ter uma idéia. eu quis que o cartão trouxesse pequenas amostras do meu trabalho, então coloquei detalhes de algumas pinturas, e no lado preto e branco o meu agora quase "simbólico" dragão, junto com meu nome, email e homepage.

aqui estão os samples dos arquivos (com os sangramentos):




+

e sério, como eu consegui viver por tanto tempo sem pincéis de bambu chineses?????



eles são feitos para pintura sumi-e, e dão uma fluidez às linhas que as faz parecerem mais leves e com mais movimento. recomendo totalmente aos artistas que como eu são amantes de espirais, ondas e padrões ornamentais. eles também são mais baratos que os pincéis comuns (pelo menos aqui), e seguram um bocado de pigmento. só uma coisa não achei muito legal, achei o corpo do pincel meio delicado, e você precisa ser um pouco mais cuidadoso ao manipulá-lo. parece fácil de quebrar. mas provavelmente é uma questão de marca, não sei. de qualquer maneira, estou super feliz com meus novos pincéis e ansiosa para explorar o que eles podem fazer.

La Sirena
Aquarela e lápis sobre papel,
11 x 9
2009

$120

Tranquility

Aquarela e lápis sobre papel,
9 x 12
2009

$120

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