esses dias vi por aí um bocado de gente para quem o ano não começou muito bem. janeiro parece estar sendo um mês meio bruxesco (no mal sentido). não sei como está o céu, não sei se a proximidade do eclipse afetou as pessoas em larga escala. sei que por aqui também tivemos numa cota de angústia.

minha filha sofreu um acidente doméstico na semana passada. não vou entrar em detalhes que não gosto de propagar tristezas, mas foi coisa séria, e por pouco não aconteceu o pior. passamos quase 3 dias no hospital, mas a recuperação dela têm sido rápida e feliz. eu é que não vou muito bem. por conta do que aconteceu estou uma pilha de nervos e com sintomas de pânico novamente. não sei se vou precisar de medicação para me ajudar a segurar esses dias difíceis. estou tentando me segurar em coisas boas, na benção da melhora, em como ela não tem ao menos reclamado de dor e nas palavras de apoio da família e de amigos queridos.

eu sou pessoa crente em Deus, em seres de outras dimensões que cuidam de nós, crente nas muitas coisas que existem além do que nossa vã filosofia concebe, crente que dificuldades são oportunidades de ajuste e aprendizado. não adianta, vidinhas tranquilas não nos ensinam muito sobre coragem e força, ou sobre fé, ou sobre a pequenez das muitas coisas que julgamos tão importantes mas que não passam do pó de pirlimpimpim que nos faz acreditar que somos assim ou assado (i.e, melhores que os outros.) estou aqui dolorida, mas firme. e sobretudo, grata.

meu Deus, quase dois meses sem atualizar??

o ano começou sem resoluções, que há muito tempo não as faço. minha ciência pessoal comprova que na minha vida as coisas não dão muito certo quando bem planejadinhas. mas cortei o cabelo mega curto e comecei a fazer dieta assim, do nada. perdi 3 quilos em menos de 2 semanas.

tenho passado mais tempo aqui, porque tô redescobrindo minha identidade como artista e afundando nela, e tudo tem sido uma delícia. fiz uns planos a curto prazo. e descobri que quero ardentemente voltar a lecionar esse ano. desenho, aquarela, desenvolvimento da criatividade, qualquer coisa me me seja prazerosa, porque não se ensina a ninguém o que se faz com dor. decidi parar de esperar o inglês ficar 100% e encarar.

e por aqui, vou fazer umas mudancinhas. descobri que tem mais gente do que eu pensava visitando e não dá prá ser mais tão relapsa. oi, desculpem o mal jeito.

daqui a pouquinho eu volto.

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