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voltei.

a semana que passou se foi numa rapidez incrível. pensei que ia descansar e criar, mas que nada: meu marido estava escalado para pintar as salas de estar e jantar dos meus sogros, e eu, claro fui ajudar. mesmo com esse problema de lombalgia horroroso que não me deixa fazer muito esforço físico. mas eu fiquei com uma pena danada do coitado, fazendo tudo sozinho. e claro, não resisti à tinta e aos rolos. porque eu curto pintar paredes, principalmente quando estão fadadas a serem coloridas.

enquanto isso, a casa aqui está mergulhada no caos eterno. marido fazendo reformas e consertos cabeludos aqui e ali. tudo fora de lugar. minha área de trabalho agora funciona num canto da sala de jantar, que se transformou também (provisoriamente) em depósito de tralhas-esperando-por-um-lugar-para-serem-colocadas. e eu, cada vez mais pegando ó-d-i-o de objetos e móveis. até entendo o fetiche que a maioria das pessoas tem por objetos, mas eu pareço estar cada vez mais achando inútil ficar acumulando coisas cuja única função é apenas serem vistas. fiquei horrorizada, por exemplo, com a quantidade de troços inúteis que minha sogra tem, e que só servem para encher armários e cristaleiras, igualmente inúteis. levou mais tempo tirar tudo de lugar, embrulhar cada peça quebrável em folhas de jornal intermináveis, mover e proteger os móveis, do que a pintura propriamente dita.

tenho uns dois desenhos a lápis para serem aquarelados e idéias de projetos menores. a Árvore da Vida está ficando cada vez mais "concreta", pelo menos no plano das idéias, e o trabalho vai acabar ficando maior do que eu pensei. estou ansiosa prá por a mão na massa. depois conto os insights que tive antes de viajar.

+

ah, sim!! ele está no novo livro do Mick Mercer, Music to Die For. orgulho grande.

1 falas:

Sei exactamente do que falas. Por isso o fascínio que a limpeza dos interiores japoneses têm em nós. Acho que as coisas têm de fluir e se não são usadas devem seguir o caminho da utilização. Claro que a comtemplação também é uma forma de uso. Foi por isso que eu ao longo da vida fui dando os meus livros a quem os pudesse ler, mas de alguns não me consegui separar até hoje. E são um problema logístico.
Luís
P.S. Espero que os comentários não se percam. Não sei se por incapacidade informática ou por azelhisse minha, os últimos 4 perderam-se. Mas deve ter sido por alguma razão que se perderam, o acaso deve ter achado que eram muito extensos.

6:52 AM  

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