o trabalho é um sketch para um projeto de fantasia que estava a um tempão tomando forma na minha cabeça. fazia tempo que eu não criava mundos e criaturas fantásticas e havia até me esquecido de como é divertido.

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mês que vem tem o Pagan Pride Day. prá quem não sabe, sou coordenadora de artes do evento aqui do Bluegrass. e nem estava me dando conta de que as atribuições do cargo (inúmeras, aliás. acho que sou uma das pessoas do grupo que mais trabalha) têm me distraído da minha própria exposição no festival. preciso pensar o quanto antes no que preparar.

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e ainda tem gente que me pergunta porque diabos eu demoro tanto a responder emails, scraps do orkut e porque eu nunca entro no msn. se tivessem que cuidar full time de uma pessoinha de 21 meses sozinhos, se preocupar com o que a família irá se alimentar hoje, manter o ambiente em que vivem o mínimo habitável, tocar uma carreira onde a competitividade é quase insuportável, e ainda fazer trabalho voluntário porque é importante ter ideais pelos quais lutar na vida, teriam a resposta. curta e grossa.

ficar amarrado ao departamento de imigração é um saco. felizmente estou saindo da minha condição provisória de residente: o green card definitivo me dará direito a dez anos sem dar as caras no escitório da imigração e pagar taxas exorbitantes para renovação disso ou daquilo.

às vezes penso em aplicar para naturalização, mas ainda não sei exatamente que grandes vantagens terei em substituir o passaporte verde pelo azulzinho com a águia dourada. fora que estudar história americana não está exatamente nos meus planos para os próximos anos.

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Louisville é uma graça de cidade. é considerada cidade grande mas em comparação com o Hell de Janeiro, em certos pontos, me parece uma cidade do interior super desenvolvida. aliás, essa é uma característica das grandes cidades americanas que já conheci - não muitas, aliás. não há nada de caótico, as coisas todas se harmonizam, é como se as pessoas, a arquitetura e o fluir da vida em geral vibrassem todos juntos. eu não sou fã de cidades grandes, mas acho que viveria sem neuras numa aqui da América.

para fotos tiradas dentro de um carro em movimento, até que não ficaram tão ruins assim. a ponte passa sobre o Mississipi.



sogra chegou super animada para fazermos comprinhas para a casa, amanhã. pena, mas não compartilho do mesmo grau de entusiasmo. tudo porque, depois de alguma insistência em fazer melhorias no mood geral da casa e ter minhas idéias categoricamente rejeitadas pelo marido, perdi completamente o ânimo.

eu não sei o que comprar. não fiz planos. dei uma olhadinha em alguns blogs de decoração, e tudo o que consegui foi a certeza de que não quero a casa parecendo tão perfeita e asséptica. coisas muito combinadinhas me parecem neuróticas demais. e tem também essa sensação de desprendimento que venho experimentando nas últimas semanas, que para mim é completamente nova e fascinante. quero me livrar do supérfluo, não me cercar de nada que não seja realmente útil ou que me faça viver com mais leveza.

só sei que quero tapetes, plantas, almofadas e velas grandes e coloridas.

ando com a energia muito, muito em baixa. quase duas semanas com ataques de alergia, graças a um bagulho que meu marido comprou para espantar moscas - desde que o back porch foi abaixo, não posso fritar um ovo sem que milhares delas invadam a casa. pendura-se o negócio, e ele emana uns vapores mortíferos, que are supposed to be imperceptíveis para os humanos e animais. não foi para mim, parece. não tive outra alternativa a não ser livrar a casa do objeto de terror. estava vendo a hora de cair dura no chão da cozinha, envenenada por um mata-moscas.

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mas esse trânsito de Netuno sobre o meu sol está me deixando bem desvitalizada. e olha que é um chamado trânsito "benéfico". mais ou menos eu sabia que ia me sentir desse jeito, mas não fiz muita coisa prá neutralizar o bagulho. eu não sou uma astrology freak, aquele tipo que não põe o pé prá fora da cama sem antes consultar os astros. acho mais saudável deixar as coisas seguirem o seu fluxo. só olho mesmo o céu quando começo a perceber "padrões" nas coisas, prá buscar uma explicação, ou antes de tomar alguma decisão importante prá saber se a energia do momento é favorável.

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isso aí embaixo me deixou felizona.


"Estive profundamente envolvido em certos comitês e programas de pesquisa com cientistas muito confiáveis e várias pessoas da inteligência que sabem da verdadeira história e não hesito em falar sobre isto. Nós temos sido visitados." Perguntado se as visitas são regulares, ou acidentais, ele respondeu "há alguns contatos acontecendo. Não sei dizer ao certo pois não é minha área de interesse. Mas o fato de que temos sido visitados, que o Caso Roswell é real e que um número de outros contatos foram reais e ainda acontecem é bastante conhecido por pessoas como eu que foram informadas e acompanham os casos de perto."

Extrato do excelente Saindo da Matrix.

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é claro que tem muita gente que não acredita. eu sempre achei um absurdo total que nesse universo todo só existisse um planeta habitado, e ainda por cima o nosso, de uma humanidade tão atrasada e primitiva em certos aspectos que às vezes me dá vontade de rezar prá ser abduzida. as evidências são tantas que não dá prá levantar pelo menos uma reflexão sobre o assunto. agora eu tô duvidando um pouco de que o governo americano vá realmente abrir parte de seus arquivos. jogar a verdade na cara da humanidade significaria uma mudança extra-radical que afetaria todo o status quo. e tá bom que as grandes coorporações vão querer abrir mão de perder o domínio sobre as mentes... sem contar que a maioria das pessoas ainda prefere descansar no seu sono milenar e acreditar que estão muito bem, obrigada, e que não precisam mexer o traseiro para ver as coisas mudarem.

eu sinceramente acho muito melhor que a verdade sobre os UFOS e extra-terrestres venha à tona, que sistemas caiam, que gente se suicide por reconhecer que aquilo em que acreditaram a vida inteira era falso, do que ver a humanidade sendo devastada por catástrofes coletivas - que tem sido infelizmente o meio mais eficiente de fazer as pessoas se sentirem "incomodadas"...

já a várias semanas venho pensando em deletar o blog. afinal, não consigo mesmo me organizar para vir aqui escrever o que quer que seja. são muitas as coisinhas do dia-a-dia, sempre muito corrido, curto, chorado. mas vez ou outra me pego elaborando textos na cabeça ou pensando em coisas que gostaria de dizer. daí que não dá prá deletar blog nenhum, pois mesmo no meio do caos é preciso dar uma escapulida, ainda que rara. então, usei a estratégia de mudar o visual para incentivar a frequência. taí, girassóis. outra das coisas que me fazem sorrir largo e brilhar os olhos.

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agora tem conexão wi-fi aqui em casa. dá prá carregar o laptop prá tudo que é canto e navegar enquanto se lava a louça, faz o almoço ou olha a pequena brincar no quintal. não tem coisa melhor, e temos nos perguntado todos os dias como conseguimos viver sem isso todo esse tempo.

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e graças a tal conexão, agora mais rápida, descobrimos finalmente qual a graça toda do Youtube. porque antigamente era preciso esperar carregar o vídeo por uns minutos, e só então assistir. um saco total, peguei até uma certa bronca do Youtube. agora me delicio descobrindo quanta coisa legal tem ali prá se ver, e não são só vídeos de música, não. descobri um milhão de videos de astrologia e tarot, palestras espíritas, e, glória das glórias, TODOS os episódios de Candy Candy, meu desenho preferido no início da minha adolescência e, sem exagero nenhum, melhor lembrança da dita cuja. é em espanhol, mas dá prá entender. delícia.

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mas o melhor de tudo mesmo foi ter finalmente visto o trailer de Watchmen, que ando esperando há séculos. fiquei emocionada. Watchmen é uma das melhores coisas que já li na vida, sou fã incondicional. e fico feliz em ver que, ao que parece, a história está sendo tratada com o respeito que merece. aqui estréia em março. mal posso esperar.

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